''O Labirinto da Saudade'' de Miguel Gonçalves Mendes nomeado na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano
"O Labirinto da Saudade", documentário do realizador português Miguel Gonçalves Mendes, integra a lista de 10 filmes nomeados para os Prémios Macondo da Academia Colombiana de Artes e Ciências Cinematográficas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, que estreia nesta edição.
Competirá com filmes também fortemente aclamados pela crítica como "Campeones" de Javier Fresser (Espanha), "Roma" de Alfonso Cuarón (México), "Rojo" de Benjamín Naishtat (Argentina), "Averno" de Marcos Loayza (Bolívia), "Sueño Florianópolis" de Ana Katz (Brasil), "Cenizas" de Juan Sebastián Jácome (Equador), "Las Herederas" de Marcelo Martinessi (Paraguai), "El Silencio Del Viento" de Álvaro Aponte-Centeno (Porto Rico) e "La Familia" de Gustavo Rondón Córdova (Venezuela).
"O Labirinto da Saudade" é uma adaptação da obra homónima de Eduardo Lourenço que se estreou em maio de 2018, tendo vencido, em 2019, o Prémio Sophia na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem.
A oitava edição dos Prémios Macondo acontece, pela primeira vez na cidade de Medellín, na Colômbia, na Caja de Madela de la Plaza Mayor. Em breve será divulgada a lista final de nomeados. A cerimónia de entrega de Prémios terá lugar no dia 9 de novembro.
Sinopse
Miguel Gonçalves Mendes adapta ao cinema "O Labirinto da Saudade", uma das obras mais lúcidas da cultura portuguesa, numa viagem única pelo interior de uma mente brilhante. Aos 94 anos, o escritor e filósofo Eduardo Lourenço projeta pelos espaços da sua memória as perguntas que até hoje nele perduram. Que traumas nos definiram enquanto povo? Quem somos? O que fizemos? Que atrocidades cometemos? Quais os caminhos que podemos seguir? Estas questões são o ponto de partida para "O Labirinto da Saudade", um filme sobre uma "nação condenada desde a sua origem a esgotar-se em sonhos maiores do que ela própria", mas também a celebração da vida e obra de um dos maiores autores da cultura Portuguesa.
Narrado e protagonizado pelo próprio Eduardo Lourenço, o documentário percorre os corredores da sua memória e da história de Portugal. Pelo caminho, cruza-se com fantasmas do nosso passado e amigos do seu presente - figuras marcantes da cultura lusófona como Álvaro Siza Vieira, José Carlos Vasconcelos, Diogo Dória, Gonçalo M. Tavares, Lídia Jorge, Ricardo Araújo Pereira e Gregório Duvivier, que assumem o papel de interlocutores e condutores das reflexões escritas no livro.
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