"Vim do Norte" marcou um ambicioso regresso ao activo da parte de Sippinpurpp, ele que ao longo dos anos tem sido cirúrgico e certeiro no que diz respeito à construção do seu reportório. A fazer valer a qualidade sobre a quantidade, "Agiota" vem precisamente confirmar a cotação desse valor que só tem vindo a aumentar lançamento após lançamento até...
Entrevista com Sippinpurpp

André Rocha Vaz, conhecido como SippinPurpp, é um rapper português, natural de Ovar.
Começou a fazer música em 2017 e deu a conhecer o seu primeiro tema, No Meu Copo, em março desse ano. Em 2018 participou na música Dr. Bayard de Mike El Nite, que conquistou as redes sociais portuguesas chegando a 5 milhões de visualizações no Youtube. Mais tarde, lançou o seu primeiro single chamado Sauce, um grande sucesso em Portugal, tendo mais de 9 milhões de visualizações no Youtube e 5 milhões de streams no Spotify. Entrou no top 10 das tabelas de singles portugueses e ficou no top 15 durante várias semanas.
Em 2019, atuou no Meo Sudoeste no palco LG by MegaHits, palco que repetiu em 2022 e teve "casa cheia". O ano de 2022 foi em grande para o artista, pisando alguns dos maiores palcos do país e tendo feito mais de 40 concertos.
No passado dia 8 de setembro, SippinPurpp atuou no palco Bandida do Pomar - Quintalão do Festival F em Faro onde respondeu às nossas perguntas.
No início o teu hip hop não teve a melhor receção entre os mais conservadores. De lá para cá, sentes que as coisas já mudaram?
Não posso falar pelos outros, mas acho que já conseguem compreender um bocadinho mais do que é que eu faço e o que é a minha arte e aceitá-la. Também não tinham outra opção senão essa, porque daqui eu não vou embora.
Tu e a tua música também mudaram muito de lá para cá?
Não... mas se calhar há uma evolução, como é normal, uma evolução artística, tal como é suposto haver. Mas acho que os temas a si continuam a ser os mesmos, a minha vida, os meus problemas, o meu dia-a-dia. Mas quanto ao estilo de música mudou um bocadinho, agora eu continuo a fazer trap, mas às vezes faço um drill, faço umas coisas diferentes, mas é por aí, continuo na mesma linha.
A tua participação no tema Dr. Bayard do Mike El Nite foi o teu salto para o grande público?
Não vou dizer que foi o meu primeiro salto para o grande público, mas foi um grande passo para esse salto. Acho que o meu salto foi quando eu lancei o "Sauce", no final de 2018. E acho que isso trouxe uma maior visualização para as pessoas. ´
Como é que recordas esses tempos?
Bons momentos que passei na minha vida, foram momentos que me marcaram e que hoje em dia eu olho para trás e fico feliz por ter vivido esses momentos, mas estou pronto para fazer momentos novos, melhores ou pelo menos, iguais.
Recentemente fizeste parte do lançamento do single "Jatinho" com o Raus e o Guilherme Santos. Como é que surgiu esta parceria?
Essa parceria é daquelas coisas naturais que acontecem na vida, vamos fazendo amigos e nesse caso nem foi pela popularidade do artista em si, foi mesmo porque é meu amigo, eu gostei do projeto que ele me mostrou e fiz questão de participar.
Agora estás em Faro no festival F, o que é que podemos esperar da tua atuação?
Podemos esperar uma atuação divertida, com muita atividade, felicidade, saltos, também, se calhar, dá para chorar um bocadinho se quiserem, um pouco de tudo.
2023 tem sido um ano de muitos espetáculos?
Não, tem sido um ano com poucos espetáculos, mas bons. Espetáculos que têm sido mesmo grandes espetáculos, em grandes palcos e estamos preparados para 2024 ser um ano completo.
Ainda para este ano, vamos ter música nova?
Pode-se esperar que sim, até ao final do ano pelo menos um ou dois singles devem sair.
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