Entrevista com D'Man
D'MAN, um artista em cujas veias corre música rap, de qualidade, apenas comparada a suavidade das suas letras e a confiança na sua postura.
Luís de Jesus Epamba, consegue, enquanto pessoa e artista transmitir em tudo que faz a "softividade" que resulta da sua criatividade suave e das suas vivências, o que o torna sobejamente conhecido no panorama musical angolano como o "Clássico".
Nascido em Benguela, a 06 de Setembro de 1983, o jovem músico deu os primeiros passos no circuito do rap undergroud na cidade que o viu nascer, e gosta de lembrar que conheceu a cultura Hip Hop quando ainda vivia na rua "Sacadura Cabral".
Em 1998 D'MAN forma o seu primeiro grupo "Mãos de Demónios".
Em 1999 D'MAN fez parte de um dos grupos mais pesados na altura, o " West Coast". Em simultâneo formou sigilosamente o grupo "Rosa Cruz", com objetivo de moldar a filosofia do seu rap com versos enigmáticos, trazendo reflexões ao seu público.
Em 2000 D'MAN participou em projetos como, "Forças Imperiais", "Fantasma" e "Poder do Subsolo", mantendo-se ativo ao ritmo da tendência musical que imperava na altura e dando o seu contributo enquanto artista detentor de uma voz e talento a que ninguém fica indiferente.
Em 2007, D'MAN decide-se por uma carreira solo e edita o seu primeiro single intitulado "CLÁSSICO (o meu diário) ", lançado em 2009, esta obra testifica o seu trajeto e firma o seu nome proporcionando-lhe reconhecimento não apenas a nível local, mas também nacional.
2019, surge com "JAZZMÁTICO", alguns anos volvidos, maturo, e claramente influenciado por estilos musicais de Boss Ac e Common, com "JazzMático" obra procura transmitir originalidade, sensatez, emoções e a ideia de necessidade de uma mudança consciente.
E enquanto lança mãos a este projeto desafiador e carismático denominado
JazzMático continua a trabalhar numa prometedora obra discográfica intitulada
"Crônicas do meu romance". E soma participações em diversos projetos
musicais de diferentes músicos da nossa praça como Eliei, Neusa Sessa entre
outros.
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