Conan Osiris estreia-se ao vivo no Coliseu de Lisboa
Desde que chegou do futuro, Conan Osiris ainda não parou de viajar por Portugal e pelo mundo, e Lisboa, a sua base terrestre, tem aguardado um grande concerto em nome próprio que é, hoje, finalmente, anunciado: a estreia no Coliseu dos Recreios, no dia 12 de Dezembro. Os bilhetes estão disponíveis a partir desta quarta-feira, dia 2 de Outubro, nos locais habituais.
Nos últimos dois anos Conan Osiris tornou-se uma figura incontornável da cultura portuguesa. Conhecemo-lo primeiro com o longa-duração "MUSICA, NORMAL", onde nos introduziu ao seu universo. Em "Adoro Bolos", o segundo disco, continuou a marimbar-se para os cânones artísticos mas a participação, primeiro no Festival da Canção e depois na Eurovisão, revelou-o a um público mais vasto, acabando por colocar um país inteiro a dissecar letras, arranjos, guarda-roupa e mise en scène. O prémio de Artista Revelação nos Play - Prémios da Música Portuguesa e as duas nomeações para os Globos de Ouro, nas categorias de revelação do ano e melhor intérprete, são um reconhecimento público que nos recorda o facto de Conan Osiris ter aterrado no nosso país há apenas dois anos, quando sentimos que sempre viveu entre nós, sempre foi um dos nossos.
A chegada ao Coliseu para uma noite única, em formato arena, acontece após concertos em São Paulo, Berlim, Oslo, Paris e Barcelona, além dos maiores festivais e dos mais prestigiados palcos do nosso país. "Telemóveis", "Borrego", "Amália", ou "Adoro Bolos" são alguns dos temas incontornáveis do cancioneiro de Conan Osiris, para ouvir e ver num espectáculo que funde os limites da música e da dança numa performance única.
Conan Osiris é Tiago Miranda, um Lisboeta e músico auto-didacta. Nasceu no mesmo dia que o japonês Hayao Miyazaki e inspira-se na sua série de anime pós-apocalíptica, "Conan - O Rapaz do Futuro". Osíris completa o nome artístico e é uma referência ao deus da mitologia egípcia. Antes de chegar à música estudou arte e design mas a sua nota biográfica diz que estudou sobretudo a vida das pessoas. Apresenta a sua arte numa dualidade, como a própria vida, entre a simplicidade e a complexidade, é o rapaz do futuro que não esquece o passado e faz música "normal", para viver e celebrar.
LIVECOM | Foto: Matilde Travassos
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